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segunda-feira, 4 de junho de 2007

septuagesimus IV

Agência bancária do fórum, na boca do caixa a moçinha aguarda o atendimento, pacientemente; o juiz do tribunal chega depois, aguarda também. O início de mês, no século XX, é tido, eloquentemente – pelos desembargadores e pelas demais pessoas de bem –, como o período em que se festeja o pagamento das dívidas do mês anterior. As filas aumentam, – todos querem brincar neste carnaval. Festa pagã, entrada: 2 dinheiros e 25 centavos. Tanto o santo juiz quanto a santa moçinha desejavam pagar. Pagar pra ter mais, ou, segundo os sociólogos de plantão – pelo que são acompanhados pela maioria – pagar pra continuar tendo, [trabalhe e continuarás a comemorar o pagamento]. As contas eram quase as mesmas, cita-se, p. ex., os canais à la carte, teletransporte, radiação beta 2 menos 7, jardinagem... enfim, aquilo que sempre foi descrito como gastos pessoais. Um momento só... (...) vejam só!, a caixa diz “espere moçinha, preciso atender ao juiz primeiro”; “oh, sim, claro!”; (minutos despretensiosos passam como, de direito, devem passar: até o tempo deve se sujeitar à lei, – essa narrativa, de outro lado, é procurada pelo delegado, fora-da-lei, cadeia nééélaa já!); volta a história, “desculpe moçinha, mas é que os juízes têm preferência; e este é o banco do tribunal...”; “oh, sim, claro... eu sou super a favor dessa de maiores de 65 anos passarem na frente e tals...”; “não, não é isso; é que ele é juiz do tribunal”; “oh, sim, eu sei; só quis chamar ele de velho mesmo...”.

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