septuagesimus

se eu escrevi errado, é trocadilho...; pode entender-se neste sentido. afinal, os velhos são a temperança que o erro trás. eles são esperança para os jovens de que seus dias chegaram, mesmo em meio a este caos que muitas vezes dá medo. o antigo teve o teste&rro como única meta, e, venceu aquilo que viveu, por bem ou por mal, muitas vezes na bonança em retardamento. Sim, ele fez, está ou estava, isto não importa; o fato é que se tem ciência, mais que isso, tem-se elucidação embasada em raciocínio lógico, tem história. veja, a tentativa sem vitória é bem menos importante do que a prova. o essencial é ser testado; quem não se submete não sabe a doce vida de escravidão que perde. a falha é o caminho, entretanto o importante é onde você vai chegar. não se trata, neste aspecto, de paciência em excesso; é simplesmente a certeza no futuro - este contado não sobre os primas batidos dos dias de hoje, e sim em bases sólidas calcadas na física e na filosofia, tão longínquas do mundo ordinário; ou seja, o futuro entendido como não só tudo aquilo que está por vir, mas também como a expansão de tudo aquilo que existe. a expansão das nossas vidas, da mente, dos astros e daquilo tudo que não se tem explicação, sempre com vistas no céu, ou, melhor dizendo, no símbolo que representa aquilo que já aconteceu e está ainda por vir. nada muda, é a gente que passa a ver. ora, se tudo fosse magicamente suscetível à explicação não haveria nada. o mistério repousa justamente na pergunta, no objetivo de ver mais e melhor, mais longe mais longe. pra bem perto de mim.