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segunda-feira, 9 de maio de 2005

salve regina mater misericordiae vitae dulcedo et spes nostra salve

parte I – a tarde
o tedioso dia atípico n termina. pode parecer incongruente juntar tedioso com atípico, mas d fato estou entediado com estes dias peculiares q se repetem em progressão geométrica. meu mal humor está tao vigoroso q nem consigo ao menos pensar em dinheiro fácil, corpos semi-nús ou mesmo em como dominar o mundo. estou a ponto de rezar,,, em latim obviamente. falando em proselitismo, confesso q quis, hj à tarde, destruir os santos q minha mae ostenta em seu altar particular, q pior d td, permanece impávido em sua alcova, à beira da cama. deveria ter sodomizado os benditos antes de lança-los pela janela do quarto andar. a história é a seguinte: passei a tarde interia em frente ao computador. aproximadamente às 4 : 30, recebi um convite irrecusável, caesar - o próprio imperador - requisitara minha presença em uma confraternizaçao com pudor. torna-se conveniente, neste momento, dizer que n cheguei a uma conclusao definitiva, é a beleza q trás o poder ou o inverso?. questão interessante essa! estou propenso, em verdade, a admitir a posiçao de oscar wild, que mesmo n sendo latino, criou um dos 3 personagens mais instigantes e perfeitos d tda a história da literatura mundial. sendo assim, eis as palavras do mestre "é melhor ser belo do que ser bom/ mas é melhor ser bom do que ser feio". caesar é belo pq n sabe da sua real beleza. prefere ele usar da força dos exércitos do q sua presença física para intimidar os seus inimigos. caesar é estrábico, por este motivo tdas as esculturas romanas n tem pupila, mas tao-somente um olho vazio. ele tem medo disto, n consegue se ver plenamente. n obstante a contradiçao, é este fato q o torna mais poderoso e na mesma medida mais bunito. o povo o venera como um deus. mas eu consigo ir um pouco além, uma vez q sei das suas deficiências e as valorizo acima d td. n esqueçamos, porém, q o poder trás beleza e a beleza trás poder. sim, estou deixando clara minha posiçao pq tenho inveja d caesar, afinal ele é o imperador. faz mto tempo q n o vejo. hj à tarde, seria o dia em q o reencontraria. n se engane, o tempo verbal é este mesmo, futuro do pretérito simples, do modo indicativo. e é este maldito tempo verbal q quero expor. n fui ao encontro d caesar pq os fatos q irei narrar acabaram com qquer esperança d diversao. bem, recebi o convite e aceitei prontamente. levantei a bunda (já um tanto qto quadrada) da cadeira do escritório. fui até meu quarto confeccionar a cognitio q tinha certeza q caesar iria gosta. n a encontrei, havia sido furtada, pois onde mais poderia ter deixado os meus pensamentos se n na mala da faculdade. senti-me vilipendiado. claro, n há outra possibilidade, foram eles, meus genitores, q me furtaram a cogniçao. parece óbvio q n é pelo objeto imaterial furtado, e sim, pela atitude. pela ação é q estou me remoendo. afinal, a maneira d se conhecer uma lide, ou seja, a cogniçao acha-se em qquer lugar, basta fechar os olhos e imaginar um "brave new world". porém, a atitude tornou-me uma criança, q nem ao menos tem a juventude d uma criança. a atitude fez-me um escravo, alguém q precisa ser governado por sua baixa capacidade intelectual. furtaram minhas idéias durante o sono. n dou importância a elas, mas o código penal assevera:
"art. 155 - subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
§ 4o – a pena é de reclusão de 2 (dois) anos a 8 (oito) anos, e multa, se o crime é cometido:
II – com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza”
é preciso esclarecer q o parágrafo quarto é a qualificadora da conduta delituosa, ou seja, meus pais incorreram no disposto no inc. II do citado fato típico. é realmente abominável. qm em sã consciência pode querer cuidar dos outros sem ao menos cuidar da própria vida. além dos adjetivos supracitados, assumo q me sinto um pré-adolescente d 22 anos. e devo ser mesmo, pois latim, gramática da língua portuguesa, normas legais, retórica, cultura helenística, literatura, cinema, sexo depravado, enologia , axiologia e td mais, constituem-se em assuntos infantis e, por conseguinte, banais. o bom e certo é rezar para q papai do céu dê juízo a nossos filhos. o bom é rezar pra papai do céu n nos mandar pro inferno, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. o bom mesmo é continuar olhando para onde sempre olhamos e continuar rezando, rezando e rezando. no momento em q pensei em td q é bom neste mundo, nesta vida, foi o exato instante q quis chupar calmamente o nariz da mãe de jesus até o orgasmo tântrico, demonstrando assim td meu amor por maria. logo após desistir da cognição, assumindo minha insignificância e minha podridão, tive um insight “vou furtar o automóvel”. minha falta d juízo e inteligência, com certeza, desqualificariam minha conduta, sendo, prontamente, declarado inimputável. sobre este assunto reza o código penal nos seguintes termos:
“art. 26 – é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”
lembrei-me de alexandre, o grande, q aos 12 anos foi posto por seu pai, Filipe II , no comando de um grupo de soldados. digo isto para ilustrar a enorme infantilização de um modo geral em q vivemos. aos 16 anos, enquanto seu pai lutava na trácia, alexandre juntou o exército macedônio e derrotou os maídos, povo q sempre invadiu a Macedônia, fundando sua primeira cidade. enquanto isso, no Brasil, séc. XXI, com 16 anos d idade n se pode nem dirigir um automóvel. mas eu concordo com o factual, porque sou infantil e ninfomaníaco. hj fui decrescendo... decrescendo... decrescendo... até finalmente morrer.

Parte II – a noite
Desisti de tudo. já estava morto, sem caesar, sem cognitio... creio q foi o desprendimento q me motivou a ressuscitar, juntamente, com a vontade enorme d festejar os aniversário dos taurinos. todo mundo é do signo d touro, isto está diretamente ligado ao mês das noivas q é maio. então, as pessoas se casam no mês d maio e fazem o bebe depois da lua-de-mel. nd d mais, em realidade, mas consubstancia-se em algo digno d nota. gosto do signo d touro, signo d terra como virgem e capricórnio. as pessoas q possuem o signo d elemento terra tem personalidade sólida, alguém em qm se pode confiar. confio plenamente em minhas amigas taurinas, lívia lara e mira naida. mtos momentos difíceis de minhas vidas passadas foram superados através da incansável ajuda da minha amiga caeca justitia, uma das aniversariantes da noite. sendo assim, n poderia deixar minha morte prematura impedir-me de comparecer à festa e, ainda, divertir-me mto. o primeiro passo foi expurgar os pensamentos d ódio bruto. então refinei este sentimento até transformá-lo em uma simples vontade d desaparecer sem dar noticias. no começo da noite, algo como 8:30 hs, já havia me recomposto o bastante para tomar um uisquinho. desceu mto bem e melhorou meu mal humor. lembro d ter torcido a garrafa atrás da derradeira gota. n fui forte o bastante, era o fim. n lamentei, apenas comentei pelo msn q suco d soja era um pouco pior. o q foi prontamente retificado por antonio julius “n bebo uma gota d álcool, e estes sucos d caixinha são cheios d conservantes”. entendo a posiçao do sr. julius, haja vista ter sido eu um xiita ultra-radical em relação aos alimentos. admito com um certo orgulho q só comia alimentos d origem vegetal, sendo q aqueles q comportavam o n cozimento como, p. ex., brócolis, espinafre e vagem, eram crus q os comia. afinal, o fogo altera a qualidade dos alimentos, tornando-os impuros. cozia apenas arroz e comia pão, mas com ressalvas. obviamente, n tomava bebidas alcoólicas. era uma ótima dieta para defecar. e foi justamente nisso q pensei qdo ele me disse q n comia animais mortos. vencida a conversa sobre carne morta q se come, escrevi a primeira parte da presente postagem. passei um bom tempo neste trabalho, qdo finalmente fui banhar-me. recebi carona até o bar onde se realizaria a primeira festa. o pandora foi reformado, estava bunito, bem sexy. inusitado fui o conhecimento de gramática q o segurança demonstrou ter qdo chegamos, eu e a minerva marcia. chegamos cedo. tomamos algumas cervejas entre conversas ligeiras. o bar começou a encher, e junto com o povinho q entrava comecei a sentir um gosto d virgindade no ar. couro. a parte q segue foi censurada pela geheime staatspolizei ou mais conhecida como gestapo, pois os judeus estavam lá. poço apenas sugerir minhas impressões sobre o lugar e as pessoas em palavras dispersas, lá vai: branco, triste, engraçado, bunito, impúbere, alterado, fumaça, cinta, barulho, banheiro, guitarra, semi-acústica, maquiagem, impressão, expressão, dança, rock’n’roll, óculos, vontade, skol, balões, estouros, tesão, bebês, siameses, descartáveis, tesão, mãos, fluorescente, all star, vermelho, amarelos, energia, boa, furos, metal, esterilizado, lubrificaçao, vomito, diretores, cadeiras, falta, excessos e juventude. saímos entao. estavamos em orda, 5 pessoas q buscavam outro destino. 1 km a frente, em direção ao sul, acontecia a segunda festa da noite. relutamos pelo preço. sim, estávamos bêbados e quebrados. mas bastou descer os degraus q levam ao v.u. para q toda a energia explodisse em vigor. a primeira coisa q fiz foi beijar e abraçar a safo de mitilene, poetisa grega e aniversariante. logo após começou a tocar uma das minhas músicas preferidas do smashing punpkins, chama “o menino” e foi composta pelo guitarrista solo. imediatamente, eu e o adriano maximo começamos a dançar efusivamente. creio q fui deselegante em alguns momentos, pois qdo se perde a noção d espaço e passa-se a sentir apenas o corpo e a vibração, outras coisas n podem acontecer ao mesmo tempo. divertido, este é o principal adjetivo q emprego para definir esta segunda festa. já passava das 4:00 da manhã e nada e parar. molhei-me d suor e fui feliz. a jornalista, cassandra artemisa, estava lá no velvet. bem mais bunita pela tv, devo dizer. há um sujeito (e isso é engraçado, não chegando a ser anormal porém) q eu só encontro em festas d aniversário, chama célio adignatum, ele é figurinha. os donos do bar são mto atenciosos, deixei gorjeta ao sair. havia uma menina mto bunita, se não me engano, seu nome é talita jesse, q como seu nome deixa a entrever tem uma postura d rapaz d deus. queria vê-la d tubinho ou só d cuequinha. o homem leão estava tb, e ele sempre dá vexame pq este é o jeito dele, sou seu fã. tenho um desejo louco d aprontar mais e mais, porém me controlo instintivamente. poucas foram as vezes q perdi o caminho d casa. foi histórica a vez em q demorei 1:30h para perfazer menos d 1 km. esta noite andei d 4, mas qdo amanheceu consegui me localizar e até q cheguei bem em casa, apesar da demora.enfim, até tentei perder o controle no v.u., mas o clima já estava propenso à confusão e gosto d criar e n d participar das confusões dos outros. o q me causou saudade foi a virgindade, no v.u. n tinha virgens impúberes. fizeram falta!. entao aproveitei outros aspectos q reputo serem fundamentas para uma boa diversão, entre eles, diria q a básica é n tinha ninguém indesejável, ou seja, apenas boas companhias. estas estavam ótimas e salutares, em contrapartida n havia ninguém pra comer lá. fez falta, sem dúvida, então aproveitei a música e a companhia de amigos e amigas d longa data. mta gente saiu na surdina, mas preferimos, eu, patrus cleito e liturga da ásia menor, fazer as tratativas d despedida. na carruagem prateada, rumamos atrás d cognição exauriente. achamo-la no bigorrilho. em verdade, era uma idéia minha q n havia sido usada em sua completude, o q veio a calhar naquele momento. patrus buscou-a em seu apartamento, e enquanto ele n voltava do XVII andar, ouvíamos “greed fly”. a música causou-nos furor. cantamos alto o refrão e erramos juntos o prelúdio, quebrando o silêncio pomposo do bairro pequeno-burguês. pensamos bastante depois da volta d patrus cleito e como n poderia deixar d ser assassinamos a noite no fran’s café. tomamos capuccino grande. n conseguíamos conter o riso q vinha fácil, teimando em manipular nossos lábios. eu conhecia o atendente do fran’s, marcus antonio, q tb sorriu. definitivamente engraçado, riamos das revistas d arte, d nós mesmos, dos gays q lá estavam, do q n entendíamos, das fotos q nos revelavam gordos e feios, da contagem das moedas p/ pagar a conta. o fran’s é um belo fim d noite. após a providencial carona em alto estilo até a minha casa, despedi-me. pensei em morrer logo na chegada, em frente a porta do apto. 404, mas antes escrevi as seguintes linhas, completamente bêbado sob os raios do sol.

Parte III – o outro dia
ando em um flerte brutal (pelo adjetivo, vislumbra-se n ser somente um flerte) com etnias, que prefiro chamar à antiga, raça mesmo. como germano, sinto-me um bárbaro a drenar a cultura helenística, mas diria q o principal motivo q me faz estudar o assunto é a inveja dos judeus e dos negros. enquanto aqueles tem o bom-senso d n acreditar em jesus cristo como sendo o filho d deus e são, ainda, o povo mais culto e rico do planeta; estes são os mais fortes e bem construídos, diga-se com a pele mais homogenia, resistente e bela. só os mais-mais. é tolice crer q o q move o homem são sentimentos bons e puros. repito, nesta questão sou movido pela inveja. em verdade, eu sinto muita inveja. costumo dizer q é a inveja saudável. apenas n me peça pra explicar o q é essa tal d inveja saudável, mas acredite, ela existes e, se fosse este outro momento, eu explanaria a respeito, pois a final d contas é um sentimento benigno, senão, uma virtude. sinto inveja das coisas q n tenho, das coisas q n sou, das pessoas q n sou. a “mística” é uma grande personagem por este motivo, pois na medida em q se pode ser outras pessoas consegue-se td e a inveja acaba. considero esse sentimento uma grande mola propulsora, algo q me joga pra frente sem dó, sem tapinha nas costa. ou seja, gosto e n gosto disso. por um lado é bom, por outro é ruim (como td). a parte boa é q me desperta um apreciador de atrocidade aos olhos dos outros, pois o que realmente vale pena é o lado negro da força. o ruim é q me torna beligerante e inconformado com as vitórias, visto que se há um aforismo completamente verdadeiro, deve ser esse “sempre existe alguém melhor q vc”. a inveja nos torna competitivos e frágeis na derrota, em q vas]t,.

Parte IV – o mesmo outro dia
levantei às 2:30 da tarde. boca básica como se tivesse comido um cacho de bananas verdes. n consegui ir ao aniversário de cacius d éfeso. minha mãe até tentou me reanimar, mas eu estava morto às 11:00 da manhã. qdo recobrei a consciência, pensei em comida. abri a geladeira e nd, somente o suco d soja sabor pêssego. olhei para o relógio, do relógio para o chão, do chão para o tapete, do tapete para fogão, do fogão para a pia, da pia para lavadora d roupas, da lavadora para o relógio, do relógio para o chão, do chão para o tapete, do tapete para o fogão, do fogão para a pia, da pia para a lavadora, da lavadora para o relógio, até q cansei da brincadeira, proferindo a seguinte frase “se eu n me agilizar o fraghetto fecha”. n havia cigarro em casa, mas dinheiro devia haver. cacei-o com esmero e bom humor, mas somente abati 75 centavos. “melhor pegar o cartão de crédito d papai”. opus n. 1. iniciei o dia com uma prima opus. ponto pra mim, 1 a 0. comi lasanha verde a bolonhesa com vinho tinto chileno, apreciando as famílias q comemoram o dia das mães. suei no restaurante, acho q expelindo as impurezas da noite anterior. paguei a conta. usei o cartão d papai uma vez mais p/ comprar cigarros e voltei pra casa. chegando lá, aproveitei os downloads completos, fiquei bastante tempo nesta contemplaçao prazerosa. o dia morreu assim,,, e eu tb.

leitores?

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que tal esse monte de bosta?