Excertos taquigráficos:
Ai ai mulher! esse ano os bailes foram tão diferentes, putz!, tio obama convidou a galera e veio todo mundo. É querido dick, pegô geral! Mas não temos do que reclamar, vai lá e me pega um cerveja. Ok honey. [barulho de latinha]. É mulher... tudo mudou mesmo. Adorei o vestido dela! Sabe que eu achei ele muito mais elegante que o outro. O outro? Claro, o outro!, não te falaram que não se deve mais dizer aquele nome? Que nome? Orra, mulher! cala a boca e continua assistindo esse jogo aqui; ou você prefere que eu te mande pra Guantánamo? Não, obrigado. Vadia! filha da puta! [barulho de socos e pontapés]. Querido nãããõooalkdjfpo;.;dsf...
Comentário abalizado e novas informações:
Como era de se esperar, bem convencional o domingo do nosso querido dick: assistiu o superbowl, lavou a limusine, espancou a esposa, a amante e o cachorro novo dos obama. No final do dia, ele ficou monofásico, completamente fora de si como antigamente - tipo finalzinho do ano passado. Desse surto ouviram-se urros por todos os corredores da casa branca com tijolos amarelos. Fontes fidedignas do novo mandatário [risos desacreditados de deboche e ironia] informam o teor exato da frase do querido dick: "údelicia! údeliiiicia! údelicia!". Agentes do FBI e todos os tipos de decifradores de confiança do governo estadunidense [dickianos ou dicknenses?, mais risos] tentam entender o que ele estava querendo dizer. Mais notícias assim que tudo reste decodificado e compreensível.
Um dia se passou:
[alguns minutos se passaram. Por exemplo, o leitor X² levou quase 5 minutos para chegar aqui, ou melhor, ali em cima; já o leitor X´(lê-se xis linha) levou exatos 2 minutos e 23 segundos para chegar aqui, ou seja, bem mais longe e mais rápido. De outro lado ou meio do lado, o escritor (mas não sei se essa é mesmo a palavra, enfim... ele) levou quase um dia pra entender tudo aquilo que uns levam dois três minutos pra ler e entender e outros na média 5 min. cravados no máximo. E isso tudo se encaixa, de uma ou de outra forma, mais de uma que de outra, encaixam-se versões e fatos].
Até quando?
Obama reclamou da atitude ‘ousada’ do companheiro de quarto, de casa e de vida, – essas foram as palavras eufemísticas dele. Tio obama chamou o querido dick para uma conversa em off no salão oval – que não é nada mais que uma sala redonda, só que, num período sombrio dos nossos irmãos do norte, chegou-se a conclusão ‘científica’ de que por ser o π um número quebrado todo círculo está fadado a ser um ovo no fim das contas, digamos, numa conta exata.
A moral da história do “até quando?” é uma conta, e, enquanto nós não entendemos, eles estão lá calculando a portas fechadas. Há quem ache a matemática muito fácil, eles entendem como ninguém. A portas fechadas comparam seus resultados exatos, repetitivos. Chega a ser chato. Mas, daí uma nova moral da história surge e “até quando?” é assim: ó, é muito bom que o nosso querido dick seja assim meio monofásico, afásico (não sei de novo se é mesmo essa palavra a mais usada para o tipo de pessoa que repete uma frase desesperadamente por um tempo considerável e ao mesmo tempo faz coisas como jogar-se contra a parede), isso é muito bom, muito bom, muito bom mesmo, uma delícia, dili, qui dili, údelicia, údelicia, údelicia, údelicia...
Até quando:
desencana, meo!
...só mais um poquinho, só mais um poquinho...
quanto tempo você demorou pra chegar aqui¿ não mais que 10 minutos, porra, aguenta!
údelicia Údelicia údeliciaúdelciaúdelcia ú delicia...
