como o nome expressamente declara: xxx - pornografia em inglês; xxx - de novo pornografia em dobro; seis vezes pra você entender... ...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Fatos & Versões

I. Dez vezes grito por você na frente da sua casa; dez vezes você abre a porta e diz que não está.

A verdade contida numa única sentença: o inquestionável (que por si questionável) é apenas uma abstração amparada num experimento, empiricamente o impossível possível numa equação de palavras: “toda verdade é verdadeira até que seja declarada falsa”, — isso é o mais perto que posso chegar, aqui: muito longe. Mas claro, assuntos que tratam da verdade já foram tratados, de filosofia da ciência certamente alguém já disse melhor, escreveu plenamente correto porque incorrigível, incorruptível, embasado na fama do falante, legitimamente exato numa dada situação que se repete infinitamente. Mas claro, já nem estou tão certo, nem tão verdadeiro, e muito menos com coragem pra negar o inegável; mas... claro, o óbvio é óbvio porque é óbvio, e isso, claro, é mais do que dizer que foi explicado previamente. — óbvio!


II. Dez vezes grito na tua porta; dez vezes e meia você me recebe e convida pra entrar.

O óbvio dez vezes testado, dez vezes provado; aprovado!, mas na verdade está só esperando... ser mais uma de nós: eleitas verdades verdadeiras...

...esperando a falsidade, que na realidade é o princípio elementar, não se pode duvidar sob nenhuma hipótese [em todas as hipóteses testadas e aprovadas], ter em mente desde sempre, em qualquer momento, a qualquer momento, do começo ao fim, e no meio alguém me diz: "fim", estou errado.

É você, dez vezes me diz que não está, dez vezes te olho nos olhos, e respondo que também não estou. :Aqui: bem longe


III. O resultado da conta e/ou dez e dez são quatro, no mínimo.

O mais perto que podemos chegar é o mesmo que podemos nos distanciar.

A valoração dos espaços perde o brilho diante do tempo, tudo vibra na mesma intensidade, claro: luz negra.

Não há coisas próximas ou distantes; o lugar (onde estamos) é sempre sagrado.

A menor distância é zero, zero: a maior distância, zero é a esperança, é a lembrança zero, luz.

Não adianta saber, nada muda, tudo está na mais perfeita harmonia caótica, o improvável que se prova, a lembrança que se esquece, a luz negra do universo é vista por essas bandas, fazemos contas com ela, fazemos nossas armas com ela, lutamos por ela, lutaremos... partindo sempre de alguma coisa, nem que seja só as esperanças: verdadeiras perguntas incompletas respondidas em toda a sua completude.

Não adianta saber, nada muda; o antes do zero existe para saibamos que outra coisa estava lá antes de ser zero, o óbvio do óbvio do óbvio ao óbvio, aqui: muito longe.


IV. Eu também não estou.

leitores?

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