I. Uma foto, três testemunhas e a eternidade.
Sempre em mutação, objetos e versões, falas e pessoas... ruínas em construção: aqui, longe; mesmo o comprovado se desfaz no tempo, descomprovados. Incomprováveis, as idéias de fatos já são outras idéias; e as fotos já são outras, outras fotos sendo a mesma, única, amarelas, vermelhas, velhas, mortas de todos os personagens, morta de natureza morta, morta em nossas vidas, atuais, atualíssimas vidas, atualmente: nada muda, aqui: bem longe, eternidade de hoje, muito longe: aqui.
II. Três fotos, uma testemunha e o agora.
Ninguém se entende, objetos e versões, a fala fica pequena diante daquilo de que não se fala... estando lá, desde sempre, a olhos vistos. Não há como ver se nem ao menos se pode imaginar, as imagens são construções da imaginação, a versão falada pede a exclamação (que belo!), mas a foto cala a multidão, a outra pede comemoração, (que bonito!), a terceira encera a festa, :tudo de novo, mais do mesmo, igual e diferente, agora: tudo e nada, todo e o nada, mais, agora: mais do todo, mais do nada, agora: mais semelhanças para que conceituemos as diferenças, mais de tudo, mais de nada, obrigado, agora: mais daquilo que nunca imaginamos, nunca veremos, nunca falaremos, o nunca sempre — até quando?
III. Três mais dois mais um, contagem regressiva, [bum!]
Mais, muito mais, bem mais que isso, aqui: muito longe, na minha mão.
como o nome expressamente declara: xxx - pornografia em inglês; xxx - de novo pornografia em dobro; seis vezes pra você entender... ...