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sábado, 5 de janeiro de 2008

A crônica de uma geração ou Do por que não comprar os novos escritores de Curitiba.

Mais ou menos três parágrafos depois de iniciada a leituraquandoparágrafos, obviamente –, o leitor, por mais experiente que seja ou boa vontade que tenha, não sabe ao certo o que leu. Ficarão até o fim sem saber, o leitor e a crítica, quiçá os próprios autores. Isso é erro crasso de escritores que engatinham ao invés de escrever. Pra ser sincero. Pequenas verdades traduzem a mentira que é este tipo de texto. Relações ilógicas entre palavras combinadas com situações hipotéticas jamais poderão ser chamadas de narrativa, história, muito menos obra. Eles não contam nada. Naquilo que parece ser o mote desta turma tanto faz ser jogador de futebol, artista plástico ou milionário aposentado. Nenhuma verossimilhança se faz presente. Essa geração não sabe escrever; eles estão no nível da frase; juntam palavras desconexas, nada mais. Explico melhor: as rimas, as estruturas sintáticas e o vocabulário chupado dos clássicos (mesmo aquele pesquisado da linguagem oral com matizes locais, curitibanas) não chegam a lugar algum, nem mesmo narram 'alguma coisa' de forma satisfatória, – veja-se que poderia ter dito 'compreensíveis' tanto no lugar de 'alguma coisa' como de 'satisfatória'. Não entender o motivo da história, partes dela, partes da trama ou achar uma piada sem graça, um personagem bobo – vá , tudo bem!; mas ausência de todos os elementos que compõem uma obra literária é insuportável, é boçal, tolo demais. Talvez eles se entendam, ou, pelo menos, gostem de ler aquilo que escrevem. Sim, todas as conclusões são possíveis, mas nenhuma delas, neste tipo de não-literatura, é aceitável. Da terra dos pinheirais, quero distância!, literariamente falando. Eles mesmos devem querem fugir, ir pra praia talvez, muito embora o clima seja agradável debaixo da araucária. E, neste verão brando do sul, deve contribuir horrores para que o horror literário continue dando frutos, trancando os autores em seus apartamentos. Nesse ponto, – como diz o ditado popular que designa o louco: “o cara saiu da casinha”, – digo mais, eles 'saem da casinha' e quando voltam, se é que voltam, encontram um apartamento. Tentam ser engraçados; a piada estava pronta, ninguém ri. Tentam ser inteligentes; são reprovados com louvor e carta de recomendação. Tentam escrever; mas acabam ficando em casa sem fazer nada. Tentam vender; nem eles mesmos compram. Tentativa é invariavelmente erro em Curitiba. É o fim, sem começo sem meio. É o nada de 100 páginas, dedicatória, agradecimentos e capa dura.

leitores?

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