No Quênia, revolucionários incendiaram uma igreja com 50 adversários rezando fervorosamente.
Não havia saídas sem fogo. Mesmo assim, uma mãe arremessou seu único filho pela janela que incandescia e praticamente desmoronava.
A criança, ao cair do lado de fora, rola-se no chão, – é grande o suficiente para saber que o fogo não sobrevive sem oxigênio.
A criança levanta os olhos, já não vê só a terra batida...
Os olhos estavam erguidos e lacrimosos – cheios de fé na vida.
O corpo em pé, ainda esfumaçado, recebe incontáveis tiros de fuzil daqueles que apreciavam o espetáculo. Um espetáculo, que eles mesmos propiciaram, em que atuavam e assistiam.
(:fogos de artifício e tiros para o alto).
O chefe revolucionário deu a palavra final em swahili, “Furahifu Mwaka Mpya”; e a repete em inglês para que todos saibam, “Happy New Year”,
.afinal de contas, o inglês é a língua oficial do Quênia, mesmo que muitos não entendam por que. .a guerra continua. em todas as línguas. oficiais, não-oficiais, extra-oficiais, dialetos e até provérbios, adágios, fábulas... .a ficção da paz através da guerra. .:unidos venceremos... .a nós mesmos.