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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Aqui se faz Aqui se paga.

Agência bancária do fórum de curitiba, na boca do caixa a mocinha aguarda o atendimento, pacientemente; o juiz do tribunal chega logo depois, aguarda também. O início de mês é tido eloqüentemente pelos desembargadores e demais pessoas de bem como o período em que se festeja o pagamento das dívidas do mês anterior. Século XX... e I. As filas aumentam, justificam-se; – todos querem brincar neste carnaval. Festa pagã, entrada: 2 dinheiros e 25 centavos. Pagar pra ter mais, pagar para ter o que se quer, ou, segundo os sociólogos de plantãopelo que são acompanhados pela maioriapagar pra continuar tendo, [trabalhe e continuará a comemorar o pagamento]. As contas eram quase as mesmas, cita-se, p. ex., os canais à la carte, teletransporte, radiação beta 2 menos 7, jardinagem... enfim, aquilo tudo que sempre foi descrito como gastos pessoais. Um momento ... (...) vejam !, a caixa diz “espere mocinha, preciso atender ao juiz primeiro”; “oh, sim, claro!”; (minutos despretensiosos passam como, de direito, devem passar: até o tempo deve se sujeitar à lei, – essa narrativa, de outro lado, é procurada pelo delegado, fora-da-lei, cadeeeiiiia nééélaaa... !); volta a história, o juiz encaminha-se para a saída escutando a interpretação da lei da fila privilegiada prima pobre do foro privilegiado, “desculpe mocinha, mas é que os juízes têm preferência; e este é o banco do tribunal...”; “oh, sim, claro... eu sou super a favor dessa de maiores de 65 anos passarem na frente e tal...”; a caixa responde rindo-se mas não podendo demonstrar, “não, não é isso; é que ele é juiz do tribunal”; “oh, sim, eu sei; tinha entendido, mas quis chamar ele de velho...”. O juiz parcial como todo ser humano deixa o banco do tribunal com a certeza de que o preconceito foi usado em face do privilégio. A platéia aplaude, ri, faz-se de morta, gosta tanto do que que não sabe se ri ou se chora; tem pena do velhinho, mas ri dele, fazendo daquele ele mesmo: bandido caça bandido; o futuro era hoje, nem novo nem velho, nem baixo nem alto, nem gordo nem magro, era qualquer um e portanto nenhum; – era o que a platéia queria. Ri e chora, chora de rir, ri-se, riu-se, ops, o tempo parou, a metáfora, a catáfora, a parcimônia, aaa... a... a o que era mesmo? A platéia grita, ri e chora, chora de rir pensando “um dia hei de entender”, o coletivo pensa individual ao estilo américo-libanês: menino-bombatômica. Um aviador, ou melhor, um piloto de avião, ele aperta o botão, no painel eletrônico, você também está, aqui outros virão, nós sempre, em qualquer lugar, sempre: uma guerra, aperte o botão você também, venha para essa folia, é carnaval, mistério & fantasia, um a um – do coletivo ao individual: cada um pensa como um que é, sempre , assim somos, sensatamente, assim sendo, bem assim, satisfatoriamente alimentados, aperte o botão, bum! Que respostas temos a dar pra tudo isso? Cada um responde como quer, uns seguem sua própria convicção, outros nem tem a sua, outros e outras e todas eeeeee... e o que era mesmo? Entendam como quiserem, critiquem ou rezem, somos o que somos, “uma rosa é uma rosa é uma rosa”, tudo será como sempre foi. Brilhará. O amanhã é luz; sempre viagem em sua velocidade de ser. ¿vem ver a paisagem ¿“não, obrigado”? Todos os ladosentão chamados dimensõessempre em contato. A fotografia. Sempre viagem: processo e instrumento. Sempre luz. Luz, mais luz. Em todos os lugaresentão denominados infinitosempre um único lugar. Luz, mais luz. O tempo é caminho, o espaço é caminho; sempre viagem, sempre além ...em cada parada; Finalmente descobrimos!, o mundo é tudo junto: onda, espaço, tempo, verbo, cor... Ação!, rebobina o filme, e não, começa a gravar: aquela velha cena de duas pessoas conversando volta rodar: – é uma máquina?, sim, é uma máquina de luz, – cinema!, sim, e não; o talvez é luz. O mundo é as possibilidades de mundo, e também, aquilo que de fato acontece. Eis o sempre, eis o mundo: luz, mais luz. O mundo é aquilo que cada um traz consigo, – luz, mais luz!. Nós também, dentro de nós, em nós, ainda que nem todos cheguem ao fim dessa viagem; ...sempre recomeço... do nada. Matemática da luz, conta, reconta, juros sob juros, vem me comprar, luz solar, 3 reais.

O filme acaba numa nota que não existe.

leitores?

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que tal esse monte de bosta?